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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Onde buscar a felicidade... Antes que seja tarde demais






A perda é um sentimento que a humanidade não aprendeu administrar... E isso se aplica a qualquer coisa, seja um objeto, um emprego ou até mesmo, nas circunstâncias mais graves, um amor, uma amizade e o destino final de todos os viventes, a morte.

Nosso “sistema” não aceita perder, o comando do “apego” está instalado em nosso DNA. Desde a mais tenra idade vamos colecionando “itens” que passam a ser nossa propriedade, a Mãe, a chupeta, o brinquedo preferido... E só vamos acumulando... o melhor amigo, o marido, a condição social...

Pensamos ter tudo isso sob o nosso controle, até que o destino ou os desígnios divinos (dependendo do ponto de vista de cada um) nos mostra que na verdade essa sensação aparente de controle é falsa.

De uma hora para outra o vento muda de direção e nossa nau toma rumos imprevistos. E me perdoem os discordantes, mas nós, seres humanos, somos péssimos em lidar com o inesperado. Em geral encaramos tais fatos mais com desespero e frustração, do que como oportunidade de crescimento, como se a vida fosse uma linha linear e fluída, quando na verdade sabemos que a qualquer instante podemos ser surpreendidos por uma ruptura capaz de destruir todos os planos que estavam sendo executados até aquele momento.

As pessoas depositam suas esperanças de felicidade em planos que nunca se cumprirão, ou que se tornam insignificantes quando concretizados. Coisas do tipo “serei feliz quando for rico, quando tiver tal emprego ou tal pessoa”... E assim a tão sonhada felicidade nunca chega, a vida passa ou um acidente de percurso (muitas vezes previsível) acaba pondo fim a uma existência vazia para aquele que a viveu, embora tenha sido significativa a muitas pessoas a sua volta...

Por isso, meus amigos (mesmo que sejam poucos os que lêem os desatinos que teimo em escrever) não adiem sua felicidade para quando você tiver aquele carro do ano, nem troque sua paz de espírito pelo dinheiro, na ânsia de acumular coisas que talvez você nem tenha tempo de usufruir depois... Não traia a você mesmo, a sua fé e suas convicções em troca da miragem de um oásis onde você nunca vai pisar, porque tudo isso não passa de ilusão.

Pode parecer filosofia barata, mas algumas circunstâncias da vida me levam a crer que vale mais a máxima “viva cada instante como se fosse o último”, se dando de verdade para tudo o que fizer, do que ser mais um daqueles que nadam sem saber pra onde vão, num esforço inútil que os faz morrerem na praia, exauridos e infelizes.




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