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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porque tem certos "Batuqueiros" que me deixam *&#@#*!




Sou frequentadora assídua de várias comunidades de batuqueiros no Orkut. Gosto porque tem muitas pessoas legais, tem muitos tópicos coerentes e quando é assim o debate flui, a gente aprende e tem acesso a outras vivências... Infelizmente se propagou, nos últimos tempos os chamados Tópicos Denúncia, sobre marmotagens de pessoas que se dizem afro religiosas (antes já existiam, mas agora a coisa se massificou).

O mais triste disso é que, como o povo gosta de circo, o assunto rende, a sujeira aparece e vira uma enxurrada de lama... Que leva junto  o nome da Religião.
Sim, porque ninguém diz FULANO DE TAL é MARMOTEIRO, mas diz que o BATUQUE, O CANDOMBLÉ, A QUIMBANDA (e todas as outras religiões afro) são coisas de marmoteiros...

E o povo evangélico desce o pau na gente... MAS SÃO PESSOAS DITAS DE RELIGIÃO AS QUE DÃO MUNIÇÃO PRA ELES. Seja o marmoteiro em questão ou aquele que "denuncia".

Esse é o tipo de Marketing que a Religião precisa...



O texto abaixo é uma postagem minha na Comunidade Orixás e Batuque...

"Infelizmente, marmoteiros e aproveitadores (vigaristas, enganadores, etc. etc...) existem em todos os lugares... Não só nem PRINCIPALMENTE, dentro das religiões afro.


Assim como existem pessoas que não conseguiram ser nada na vida e que usam do artifício de se tornarem Babás e Iyás sem ter caminho nem preparo/capacidade para isso que usam da religião para tentar se destacar (e com isso demonstrar que tem algum poder).

Talvez sejam essas mesmas pessoas as que valorizam mais o $ que a religião, fazendo de seus Ilês verdadeiras “Tendas de Milagres”, vendendo aquilo que para os verdadeiros religiosos não tem preço, que é sua dignidade frente aos Orisás. Talvez sejam esses mesmos os que acreditam que um Axó suntuoso seja uma armadura mágica capaz de abrir as portas do prestígio e da admiração (para não dizer Inveja) alheia.

Bom, sobre aqueles que só procuram a religião para resolver seus problemas (acreditando que o $ compra tudo, sem nenhum comprometimento), esses realmente merecem ser enganados/ extorquidos por aproveitadores... Porque esse não é o objetivo da religião. Não se barganha com o Divino e mais uma vez, INFELIZMENTE, alguns só aprendem tomando na cara.

Mas na minha modesta opinião, isso não tem nada a ver com a Religião, mas sim com PESSOAS...

E enquanto ficamos baseando nossas discussões nesse tipo de pessoas e suas condutas desonrosas, num esforço inútil de mudar alguma coisa, elas continuam fazendo e fazendo cada vez pior... Por quê?

Porque ao invés de valorizarmos o que há de bom dentro da Religião Afro, acabamos por propagandear esses camaradas que não acrescentam NADA.

Deveríamos sim, mostrar a beleza da religião feita por muitos Babás e Iyás sérios, que com humildade realmente fazem religião. Fazermos nós mesmos a nossa parte, sendo verdadeiros em nossa prática religiosa, tendo confiança no que cultuamos e na maneira como fazemos. Isso muda alguma coisa.

Temos tempo para discutir (e muitas vezes desqualificar)

o “Lado”
o fundamento
o Axó,
a propaganda na Zero Hora...
 
Será que nos sobra tempo para fazer Religião?"
 
 
Não quero parecer a dona da verdade... Porque de fato não sou... Mas será que ninguém pensa nisso???
Como diz um Axerê que eu gosto muito: Ô, Línguão... Pára de afiar "essa" sua (fazer fofoca) que tem bastante ferrinho (trabalhar) pra fazer... (Quanta Sabedoria...)
 
 
#desabafomodeon
 
 

domingo, 12 de junho de 2011

O Poder do Machado de Xangô - Globo Repórter

Este documentário de 1976, uma co-produção de Paulo Gil Soares com um canal de televisão francês fala sobre a aproximação cultural e religiosa do Brasil e da África, especialmente focando a cultura bahiana e o Candomblé.

A cultura brasileira como um todo é fortemente influenciada pelas vivências dos negros que vieram para cá no período escravista (do séc. XVI até fins do séc. XIX). Influências estas que marcaram profundamente nossa sociedade, nossa língua, nossos costumes... e com certeza nosso modo de ver o Sagrado.

O documentário mostra a viagem de Balbino de Xangô, sacerdote bahiano, para a África. Nessa busca a suas raízes, ele redescobre sua religião e reconhece-se frente a suas origens. Mesmo sem conseguir se comunicar bem com seus antepassados, é na linguagem do Orixá, coração do culto afro, que ambos se reconhecem como iguais, os africanos e o brasileiro, numa identidade que rompe fronteiras territoriais, mas aproxima através da religião.

Lindo, emocionante e despretencioso... Ainda mais se analisado com relação á época de sua produção.










Vale muito a pena assistir...

sexta-feira, 3 de junho de 2011




Aprendi, que a espiritualidade, criada Por Olodúmárè, O Criador Supremo, não foi para atender aos instintos dos arrogantes, ao ódio a inveja dos desejos egocêntricos e psicopatas dos loucos por status e poder.

E que julgam agora, que mesmo não tendo nascido da barriga de suas mães com a missão de sacerdócio, tem o direito de receber este sacerdócio.

Olodúmárè, o criador supremo, não criou o homem para as fraquezas e nem para os fracos de caráter. Mas para a evolução humana.

Ekedi Tania de Yemonja Ogunté