De longe observo o mar revolto,
Mas não tenho medo ou receio...
Não é a calmaria que modifica a paisagem,
Mas o constante vai e vem das ondas...
Que levam a areia debaixo de meus pés,
Obrigando-me a reforçar minha base.
Tira-me desse falso equilíbrio,
Desestabiliza minha estrutura...
Que eu me fortaleço e retorno
Cada vez mais forte,
Com meus passos cada vez
Mais firmes...
O sal dessas águas,
Ao mesmo tempo em que me ardem a pele
Cicatrizam minhas feridas...
Do corpo, da alma, da vida...
Eu sou filha do mar... Iyá mi Yemonja...
Não há tempestade que me pegue desprevenida.
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