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terça-feira, 24 de maio de 2011

Sobre o Batuque e os “Batuqueiros”


Não existe, dentro do Batuque, coisa mais bela e significativa que um Orixá manifestado. Não importa qual, todos são lindos, cada um com sua diversidade: o bradar de Ogum com sua espada em punho, o balançar das saias de Oyá a fazer vento por todo salão, a bela Oxum a mirar-se no espelho, espalhando perfume pelo ar... Oxalá, velhinho a caminhar arcado e tremendo até o seu banquinho... Não adianta contestar, Orixá é sempre Orixá... E Orixá, para todo batuqueiro é (ou deveria ser) SAGRADO.

Quando um Orixá está no mundo, nosso coração se aquece e a atmosfera é de alegria... Alegria por receber a benção da presença especial desses pais e mães que vem dançar entre nós, meros e imperfeitos humanos, ouvir nossas súplicas e nos trazer alento.

Nossa religião não é fria ou formal... Nossos Deuses são recebidos com amor, com aplausos, saudados com carinho...

PELO MENOS DEVERIA SER, NO MÍNIMO, ASSIM...

Infelizmente, para alguns “Batuqueiros” (entre aspas mesmo), Orixá se tornou comum, principalmente entre alguns Babalorixás que pensam ser o próprio Orixá, estarem acima do bem e do mal... Onde os olhares que deviam ser de zelo tornam-se de desdém, onde ao invés de aplausos os Orixás recebem o deboche...



Eu penso assim... Bem simples:

Se toda beleza que nossa religião tem não é capaz de te tocar, se um Orixá manifestado não te dá alegria, se o teu coração não é capaz de sentir essas coisas, mude de religião... Pare de enganar os outros e a si mesmo... Ou o bom do Batuque é só o $$$ que tu embolsas dos teus omorixás???



#DESABAFOMODEON

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